segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Infestado pelo Aedes aegypti, Sergipe pode estar sob ataque tríplice de vírus

"Estamos na boca do leão. Isso aqui é uma sopa de vírus", diz pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da USP
iStock
Aedes aegypti voa livre sob os céus sergipanos; população fica em dúvida sobre qual vírus contraiu

Uma porta após a outra, a história se repete. Manchas vermelhas pelo corpo, coceira, febre, dores musculares e nas articulações. Difícil achar uma casa no Bairro Industrial de Aracaju que não tenha alguém com alguma combinação desses sintomas. Pode ser dengue, zika ou chikungunya. Mas qual? Os sintomas são muito parecidos, as pessoas nem sempre buscam atendimento médico e isso é um problema para os cientistas que investigam a disseminação dos vírus transmitidos pelo Aedes aegypti.

O pesquisador Paolo Zanotto, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), não consegue esconder o espanto. "Estamos na boca do leão. Isso aqui é uma sopa de vírus."

O cenário é ainda mais preocupante do que ele imaginava. Líder de uma equipe de pesquisadores paulistas que foi a Sergipe colaborar com as equipes locais na investigação da epidemia, Zanotto suspeita que os três vírus estejam circulando simultaneamente na população, e essa combinação possa estar implicada no desenvolvimento da microcefalia e outras malformações congênitas.

Os casos mais preocupantes são os das grávidas. Na última casa de uma rua sem saída está uma jovem de 21 anos, Bárbara, grávida do primeiro filho. Sem tirar os olhos do smartphone, ela conta que teve dois episódios de "virose" durante a gestação - no quarto e no sexto mês.

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No primeiro, as manchas vermelhas coçavam tanto que chegavam a formar feridas e ela precisou passar 15 dias de repouso, com dores nos pés. Ela sabe que pode ter tido zika, mas prefere não pensar muito a respeito. "Tem de ficar tranquila, senão a gente pira."

Durante a conversa, uma equipe de entomologia vasculha a casa em busca de mosquitos, e encontra uma fêmea de Aedes aegypti, com a barriga cheia de sangue. É o que os cientistas mais precisam para saber se há vírus circulando na população local de mosquitos, e quais são esses vírus.

Todos os insetos capturados são levados ao laboratório para serem identificados, congelados e enviados para análise - incluindo os pernilongos, para ter certeza de que eles não representam perigo. No dia seguinte, uma equipe ainda voltaria ao local para coletar sangue, saliva e urina da jovem grávida.

Mistério

A proposta dos cientistas da USP e do Instituto Butantan, apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é usar Sergipe como um laboratório para entender o que está acontecendo com esses vírus.

O menor Estado da federação abriga uma grande incógnita. Proporcionalmente ao tamanho de sua população (2,2 milhões), Sergipe tem o maior número de casos de microcefalia do País (192); porém, nenhum caso confirmado de infecção por vírus zika.

Desde as primeiras notificações de microcefalia no Estado, em agosto, 260 amostras de sangue foram enviadas para análise no Instituto Evandro Chagas, no Pará, das quais 128 já foram processadas, todas negativas para o zika.

"Temos esse mistério para resolver", diz o bioquímico Cliomar Alves dos Santos, do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Aracaju, responsável pelo processamento das amostras de sangue, saliva e urina que estão sendo colhidas da população.

O material, agora, é analisado no próprio Lacen, graças a uma nova máquina de PCR enviada pelo Ministério da Saúde, que permite detectar e identificar o material genético dos vírus. As amostras são testadas para presença de zika, dengue e chikungunya, além de outras infecções virais relacionadas a malformações congênitas, como herpes, rubéola, toxoplasmose e citomegalovírus.

Os cientistas acreditam ser só uma questão de tempo e amostragem para confirmar a presença do zika no Estado, mas querem investigar mais a fundo se ele é o único culpado pelo surto de microcefalia. Há registros na literatura científica de que o chikungunya também pode causar problemas na gestação, e ele já é endêmico em Sergipe. É mais uma hipótese que precisa ser investigada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Obras do novo Terminal Pesqueiro seguem dentro do cronograma

Provando que a melhor maneira de enfrentar as dificuldades é promover a aceleração do crescimento sócioeconômico, o Executivo Estadual tem intensificado as ações de contribuição para o progresso e desenvolvimento em todos os territórios sergipanos. Por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura e do Desenvolvimento Urbano (Seinfra) em parceria com a Companhia Estadual de Obras Públicas (Cehop), o Governo de Sergipe vem executando dentro do cronograma as obras do novo terminal pesqueiro de Aracaju.

Com investimentos no valor de R$ 7.290.032,10, oriundos do Governo Federal, o futuro terminal pesqueiro será edificado na Avenida Otoniel Dórea, em frente ao Mercado Antônio Franco, tendo 1.256,22 m² de área construída e que já se configura como o maior investimento de um Governo em prol da cultura da pesca no estado.

Os serviços
Segundo o secretário estadual da Infraestrutura e do Desenvolvimento Urbano, Valmor Barbosa, os trabalhos estão em ritmo acelerado. “Diariamente 27 profissionais executam o cravamento das estacas de concreto, que variam de 4 a 17 metros de comprimento, bem como na construção da plataforma que servirá como suporte para o equipamento de bate-estaca, uma vez que a edificação avançará cinco metros adentrando o rio”, explica.
Ele diz que pelo bom andamento dos serviços a celeridade será mantida. “Das 78 estacas que fazem parte da obra, 18 já foram cravadas, concluído esse serviço será feita a prova de carga a fim de comprovar a resistência adequada. Posteriormente executaremos o corte de arrasamento no nível de cada uma, para só então dar início a estrutura da edificação (vigas e sapatas). No entanto, convém ressaltar que durante o processo de cravamento das estacas dentro do rio, outros serviços na área externa do terreno poderão ser desenvolvidos paralelamente, o que manterá o ritmo da obra a todo vapor”, afirma.

O novo terminal
A edificação do novo terminal será em dois níveis e composta de um espaço administrativo com lobby, lanchonete, cozinha, sala de reunião, salas administrativas, sanitários e sala para treinamento. Para o tratamento e distribuição de pescado e frutos do mar, a estrutura terá um cais de atracação com 632,00 m², áreas para recepção, seleção, beneficiamento e comercialização dos produtos, salas de higienização de equipamentos, depósito, recepção e controle, depósito de caixas limpas, higienização e embalagem, câmaras frigoríficas, silo de gelo, câmara de espera, depósito de resíduos e casa de máquinas, dentro das determinações estabelecidas pela Vigilância Sanitária.
Completando as dependências essenciais, o espaço interno terá uma sala de higienização, vestiários e sanitários para funcionários e tripulação, rampas e elevador de acesso, além de uma estação de tratamento de esgoto.     
por Agência Sergipe

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

PESCADORES E PESCADORAS EM ASSEMBLEIA GERAL APROVAM PRESTAÇÃO DE CONTAS DA COLÔNIA DE PESCADORES Z-6

O Associados da Colônia de Pescadores Z-6, lotaram a sede da Entidade para aprovar a prestação de Contas de 2015.
O Presidente Francisco,, agradecendo a todos.
Depois de muitos esclarecimentos as contas foram aprovadas pelos associados.
Associados, conselho fiscal e diretores da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-6, de Nossa Senhora do Socorro, em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 26 de fevereiro, na sede da entidade, votaram e aprovaram as contas referentes ao exercício de 2015. A aprovação demonstra o trabalho sério da atual diretoria. Os trabalhos foram secretariados o Genoveva.
O presidente Francisco, concedeu a palavra a Presidente da Colônia de Pescadores Z-8 de Propriá, Dilma Silva, que fez uma breve apresentação referentes aos trabalhos das Colônias de Sergipe, informando que estava junto com os presidentes de colônia fazendo um trabalho para atender as demandas dos pescadores. Logo depois o Assessor Contábil Marques, fez a apresentação das contas de 2015, e informou a todos os presentes o trabalho que esta sendo realizado pelos diretores da entidade, e anida ressaltou o compromisso da atual diretoria em fazer a prestação de contas para demonstrar transparência aos seus filiados da administração financeira da Colônia de Pescadores Z-6.
Após prestar os devidos esclarecimentos e sanar as dúvidas apresentadas, através da Assessoria contábil e da Assessoria Jurídica, o presidente colocou em discussão e votação a prestação de contas, a qual foi aprovada de forma unanime pelos associados e diretoria.
 
Desde quando assumiu a Colônia de Pescadores, ao lado dos demais integrantes da diretoria, tem realizado um mandato com total transparência e trabalhado de forma séria, não medido esforços na luta pela valorização dos trabalhadores da pesca.
A Secretaria Genoveva, na Assembleia GeraL
Para o presidente, Francisco do Santos, a aprovação das contas ratifica o trabalho transparente que vem sendo realizado pela atual diretoria. “Essa aprovação comprova que estamos trabalhando de forma transparente e séria. Como a Colônia de Pescadores Z-6 ,  está com um trabalho voltado para os profissionais da pesca, vamos continuar trabalhando para levar todos os benefícios necessários para os pescadores de Nossa entidade. conseguimos reverter isso em beneficio dos nossos associados por meio de ”, afirmou.
O Secretário Municipal da Pesca e Igualdade Racial de Laranjeiras, José Carlos, (Sobó), também usou da palavra e falou da importância das Colônias trabalharem unidas por um único objetivo os direitos dos pescadores e elogiou o trabalho transparente que é feito pela Colônia de Pescadores Z-6. 
 
O Presidente da Colônia de pescadores da Cidade de Maruim, Alberto, também parabenizou o Presidente Francisco do Santos e todos os membros da Diretoria pelo trabalho realizado.
 
Estiveram também presentes na reunião a Presidente da Colônia de Pescadores da Barra dos Coqueiros, Wilma, o Presidente da Colônia de Pescadores de Aracaju e a Secretaria e centenas de Associados.